segunda-feira, outubro 08, 2007

Poupança: O futuro programado

Jovens poupam parte de sua renda em busca de sonhos


Com o intuito de formar um patrimônio, investir nos estudos ou até quem sabe casar, jovens abrem mão do consumo imediato ao poupar parte de sua mesada e/ou salário e aplicar na Caderneta de Poupança. Traçando metas e objetivos é possível fazer um bom planejamento em busca de realizações futuras.

Poliana Rodrigues (foto acima), estudante de Jornalismo, 20 anos, aderiu a este investimento: “Abri a poupança para investir no meu futuro, pensando nos meus estudos e também no meu casamento”.

Muitas vezes aplicação é feita pelos próprios pais quando o filho ainda é criança, assim, no futuro o jovem agrega sua renda a esta poupança já existente. “Meus pais abriram a poupança para mim quando eu era pequena. Acho importante pensarmos no nosso futuro, não sabemos o dia de amanhã e a poupança acaba sendo uma segurança para uma possível dificuldade financeira”, diz Daniele Palazzo (dir.), estudante de Farmácia, 22 anos.

O especialista em educação financeira Álvaro Modernell (esq.) dá a dica: “Muitos jovens na faixa etária dos estudantes universitários ainda tem a sorte de morar com os pais. Isso representa uma importante oportunidade para formar um pé-de-meia. Pessoas nessa situação devem poupar pelo menos 30% da renda, seja ela mesada, salário ou outras fontes. Pessoas que já tem seus próprios compromissos com moradia, alimentação, família, etc, dificilmente conseguiram um parâmetro de economia tão elevado. Devem se programar para poupar pelo menos 10%. A faixa dos 10% a 20% é a mais comum e a mais viável”.

Ainda de acordo com Modernell é essencial que os jovens comecem cedo a pensar na formação de um patrimônio composto por investimentos que gerem as desejadas rendas passivas. Isso vai, entre outras coisas, proporcionar melhor qualidade de vida no futuro, pois será preciso menos esforço e menos tempo empregado para obter rendimentos suficientes para manter o padrão de vida desejado.

“Possuo um projeto de vida: independência financeira e investimentos no meu profissional”, exalta Vanessa Pierini (dir.), Fisioterapeuta, 24 anos, que desde de que conseguiu seu primeiro emprego com salário fixo investe no seu futuro.

Dentro deste contexto é necessário que haja um equilíbrio, para que a economia não se torne um hábito de avareza e sim uma forma de investir parte da renda para o futuro, alertou Álvaro Modernell. Segundo ele, é importante ter uma vida mais confortável, mas os jovens não podem esquecer do presente e dos prazeres que vão motivar a busca dessa renda.

Bruna Tavares

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ótimo texto, Bruna!
    Apenas para complementar: O medo de perder dinheiro faz com que não ganhemos mais.
    Há um mundo de possibilidades que só existe para quem está disposto a correr certos riscos.

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  3. Gostei do texto, Bruna. Começamos o blog com o pé direito! PH

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  4. Muito interessante o texto Bruna!!Gostei...

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  5. Otima materia Bruna,
    Você já é um profissional. Meu orgulho.

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  6. Parabéns pela matéria! Foi muito interessante e esclarecedora! São de matérias assim os jovens precisam para poderem se orientar e se programar! Voltarai mais vezes aqui para ler outras matérias suas! Obrigado, Bruna Tavares!

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  7. Bruna, parabéns! Sua matéria me fez pensar sobre a forma como tenho lidado com meu dinheiro, e pretendo ler mais sobre o assunto para poupar de uma forma segura! Até breve, espero ler mais matérias suas!

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