A preocupação com o futuro faz parte da vida de todo jovem. Com a instabilidade da economia brasileira fica cada vez mais arriscado depender do governo quando o assunto é aposentadoria, afinal, o conjunto de políticas sociais que compõe o INSS já não apresenta solidez e segurança.
O programa de investimento privado existe há quase seis anos no Brasil e, atualmente, o mais comum, segundo a funcionária do Banco Bradesco, Neide Alcântara, são os pais investirem para garantir o futuro dos filhos. “Os pais, normalmente, começam a aplicar o dinheiro quando o filho ainda é criança, para que no futuro ele possa ingressar em uma universidade particular, montar seu próprio negócio e principalmente ajudar na aposentadoria”.
As diferenças entre a previdência privada e a poupança são basicamente: as taxas de rendimento, 0,8% ao mês para a previdência contra 0,6% para a poupança, sendo que o valor aplicado em poupança pode ser resgatado a qualquer momento (sob pagamento da CPMF), diferentemente da previdência privada, que só poderá ser reavido após alguns anos.
Para Thiago Martos (dir.), que investe no programa, a previdência privada é um recurso que garantirá seu futuro. “Não sei como estará o mercado de trabalho quando eu me formar e muito menos como será o plano de previdência do governo quando estiver me aposentando, por isso, ao aplicar meu dinheiro em previdência privada estou fazendo um seguro para a posteridade”.
O aposentado Oderson dos Santos (esq.), 70, mesmo estando há 17 anos aposentado, ainda atua na área em que se formou, é técnico de áudio, e afirma que apenas com o dinheiro que recebe do governo não teria condições de ajudar financeiramente os filhos e desfrutar a vida. “Meu conceito de aposentadoria não é fim de carreira e sim um prêmio pelos anos trabalhados. Estou trabalhando porque não vivo sem minha profissão e sem ela também não conseguiria ajudar minha família”.
Crisla Ikeda
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